domingo, 30 de junho de 2013

Como criar seu proprio servidor de arquivos em casa

Sendo assim, que tal montar seu próprio servidor de arquivos? Além de ser fácil e rápido, o procedimento é bastante barato, visto que você pode usar peças de PCs antigos que você não utilize mais (ou comprá-las em lojas de artigos usados). Além de armazenar de forma mais segura e privada os seus dados importantes, você também pode usar seu servidor para hospedar sites (economizando aquela graninha que você gastava no seu host).


Monte o hardware

  • Uma placa-mãe (não precisa ser um modelo muito recente);
  • Um processador de pelo menos 2 GHz ;
  • No mínimo 512 MB de memória RAM;
  • Um disco rígido da quantia que você desejar. Quanto mais melhor!

Instale Linux

Não importa se você é um fã da Microsoft e não consegue se desapegar do clássico sistema operacional Windows: é necessário instalar o Linux para fazer seu servidor funcionar corretamente. Recomendo que opte pelas distribuições Ubuntu ou Xubuntu. Ambas são completamente gratuitas e razoavelmente leves, não ocupando muito espaço em seu precioso disco rígido.(são as mais utilizadas para quem não tem muito conhecimento sobre linux, ótimas para quem quer começar).

Configure o compartilhamento de arquivos

hora de iniciar as configurações e todo o trabalho pesado. Antes de tudo, instale o Samba, o programa que fará seu computador atuar como servidor e permitir o compartilhamento de arquivos em rede. Você pode consegui-lo através do próprio Synaptic (pesquisando novas aplicações e marcando-o para instalação) ou pela Central de Programas do Ubuntu.

Abra o terminal (Painel de controle > Terminal ou hotkey Ctrl+Alt+T) e digite sudo su para entrar no modo root. Será necessário reinserir a sua senha. Entre no diretório de instalação do Samba digitando cd /etc/samba. Escreva gedit smb.conf e aperte Enter para iniciar o processo de configuração.


Apague todo o texto do documento (segure as teclas Ctrl+K até deletar tudo) e cole/digite o texto que pode ser encontrado neste link (substituindo “Name” e “Server Name” com o nome de usuário e nome da máquina). Salve o documento (Ctrl+O) e feche-o (Ctrl+X). É necessário especificar uma senha para acessar o Samba; para isto, digite o comando sudo smbpasswd -a. Por fim, reinicie os processos do programa, escrevendo sudo restart smbd e sudo restart nmbd.


Adicionando capacidade FTP

Abra o terminal outra vez (novamente: Painel de controle > Terminal ou hotkey Ctrl+Alt+T) e ganhe acesso root de novo (digitando sudo su e inserindo sua senha do SO). Escreva o comando sudo apt-get install proftpd para instalar o software ProFTPD. Quando você for questionado sobre o tipo de servidor que deseja configurar, escolha a opção “Standalone”.

Mude para o diretório de instalação com a mensagem cd /etc/proftpd/. Configure-o digitando o comando sudo gedit /etc/proftpd/proftpd.conf. Substitua todo o conteúdo do arquivo que se abre pelo código que pode ser encontrado neste link.

Salve as configurações (Ctrl+O e em seguida Ctrl+X) e reinicie o servidor, inserindo o comando /etc/init.d/proftpd restart.

Configure o acesso Shell (SSH)

Ainda no terminal e em modo root, instale o OpenSSH (apt-get install openssh-server) e o VNC Server (sudo apt-get install vnc4server). Configure uma senha para este último aplicativo (digite vncpasswd e insira duas vezes uma senha de 6 caracteres). Crie um comando de login personalizado digitando sudo gedit /usr/local/bin/sharex11vnc. Um novo arquivo será aberto e você deve colar/digitar o seguinte conteúdo dentro dele:


#!/bin/sh
x11vnc -nap -bg -many -rfbauth ~/.vnc/passwd -desktop "VNC ${USER}@${HOSTNAME}" \
|grep -Eo "[0-9]{4}">~/.vnc/port


Defina os direitos do usuário através do comando sudo chmod 755 /usr/local/bin/sharex11vnc. Feche o terminal e permita que o script do VNC Server recém-criado seja iniciado junto ao Linux: percorra o caminho Painel de Controle > Aplicativos de Sessão e clique no botão “Adicionar”. Escreva sharex11vnc nos dois primeiros campos da janela que se abre e dê um “Ok”.
Por fim, ative o login automático de sua conta no Ubuntu (percorrendo o caminho Aplicações > Configurações > Contas de Usuário e marcando a caixa de seleção “Iniciar sessão automaticamente”).

Para se conectar ao seu servidor, você pode usar diversos programas como o PuTTy ou o FileZilla. Na maioria das vezes, tudo o que você precisa fazer é definir o endereço IP do servidor (você deve conferir essa informação antes a partir do PC com Linux), informar a porta (5900) e o destino (localhost:5900).

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O que é outsourcing?


Existem tantas definições para outsourcing quanto existem maneiras de desvirtuá-lo. Mas, basicamente, outsourcing nada mais é do que delegar serviços a terceiros. Em tecnologia da informação, outsourcing pode incluir qualquer coisa desde terceirizar todo o gerenciamento de TI para uma IBM ou EDS a terceirizar um serviço muito pequeno e facilmente definido, como disaster recovery ou armazenamento de dados.
É questão de sobrevivência para muitas empresas aumentar o foco no core business e eliminar preocupações com contratação e gestão de pessoal especializado em operacionalização do sistema, atualização de produtos, suporte a aplicações e à infraestrutura, manutenção dos pontos de rede, voz, dados etc.
Quando se opta por realizar todos esses serviços internamente, por mais que sejam investidas grandes somas na contratação de mão de obra especializada, nem sempre os resultados desejados são alcançados. Já a terceirização proporciona ao cliente ter acesso rápido a profissionais altamente capacitados para resolver eventuais incidentes ou mesmo desenvolver melhorias necessárias ao próprio negócio

Vantagens do outsourcing de TI:
  1. Redução de custos
  2. Equipe especializada
  3. Parceria na sua estratégia de negócios
  4. Continuidade de serviços

terça-feira, 25 de junho de 2013

Business Model Canvas



Em um mercado cada vez mais complexo e competitivo, é de fundamental importância planejar as atividades e áreas que devem ser priorizadas nas estratégias da empresa, evitando assim desperdício de energia com atividades que não conduzem ao resultado planejado.

Para ajudar a organizar as suas idéias de negócios, o modelo Canvas é uma ótima saída. Trata-se de uma ferramenta de gerenciamento estratégico, que permite desenvolver e esboçar modelos de negócio novos ou existentes. É um mapa visual pré-formatado contendo nove blocos do modelo de negócios.
Business Model Canvas será um mapa dos principais itens que irão constituir uma empresa, que deverá estar sempre sendo revisado cada quadrante ao longo do tempo para saber se cada um está sendo bem atendido ou se é necessário fazer alteração em algum deles para se conseguir um melhor resultado. O mapa é um resumo dos pontos chave de um plano de negócio, mas não deixa de excluir um plano de negócio em si, é uma ferramenta menos formal que pode ser utilizada com mais frequência no dia a dia.




  • 1 – Segmento de clientes
    • Para quem estamos criando valor?
    • Quem são nossos clientes mais importantes?
  • 2 – Proposta de valor
    • O que estamos oferecendo para os nossos clientes?
    • Quais problemas dos nossos clientes estamos ajudando a resolver?
  • 3 – Canais
    • Quais canais de comunicação, distribuição e venda usaremos para entregar nossa proposta de valor aos clientes?
  • 4 – Relacionamento com clientes
    • Que tipo de relacionamento queremos estabelecer com os clientes?
    • Como este relacionamento está integrado ao modelo de negócio?
  • 5 – Fontes de receita
    • Quanto os nossos clientes querem pagar pela nossa proposta de valor?
    • Como os nossos clientes preferem pagar?
  • 6 – Recursos-chave
    • Quais recursos são necessários para fazer o modelo negócio funcionar?
  • 7 – Atividades-chave
    • Quais são as atividades mais importantes para fazer o modelo de negócio funcionar?
  • 8 – Parcerias
    • Quais as parcerias necessárias para criar e entregar a nossa proposta de valor?
  • 9 – Custos
    • Quais são os custos mais importantes relacionados a operação do modelo de negócio?
Abaixo um modelo que pode ser utilizado na pratica.

terça-feira, 18 de junho de 2013

O que é um CMS?



CMS são as siglas de Content Management System, que se traduz diretamente ao português como Sistema de Gerenciamento de Conteúdos. Como seu próprio nome indica, é um sistema que nos permite gerenciar conteúdos. Em linhas gerais, um CMS permitiria administrar conteúdos em meio digital e para o caso particular que nos ocupa, um CMS permitiria gerenciar os conteúdos de uma web.

Em outras palavras, um CMS é uma ferramenta que permite a um editor criar, classificar e publicar qualquer tipo de informação em uma página web. Geralmente, os CMS trabalham contra um banco de dados, de modo que o editor simplesmente atualiza um banco de dados, incluindo nova informação ou editando a existente.

Imaginem um jornal ou qualquer outra página medianamente complexa. Principalmente aquelas que têm que ser atualizadas diariamente ou várias vezes por dia, onde ademais, as pessoas que editam a informação não têm conhecimentos de informática. A estes redatores se tem que facilitar o trabalho mediante uma ferramenta que lhes permita subir informações à web e classificá-las para que apareçam no lugar correto. É claro que estas pessoas não devem se preocupar com o código da página nem as particularidades de programação da plataforma onde estiver hospedada a web. Eles só devem se concentrar em escrever as notícias, ou qualquer tipo de conteúdos e logo publicá-las na página por um sistema intuitivo e rápido. Uma vez publicadas e classificadas, as informações devem aparecer na página web automaticamente, nos lugares onde o editor tiver decidido.

Uma ferramenta CMS geralmente conterá uma interface baseada em formulários, aos que habitualmente se acessa com o navegador, onde se podem inscrever os conteúdos facilmente. Esses conteúdos logo aparecerão na página nos lugares onde se indicou ao inscrevê-los. Portanto, um CMS estará composto de duas partes, um back e um front, sendo o back a parte onde os administradores publicam as informações e o front a parte onde os visitantes visualizam as mesmas.

Classificação de CMS

No mundo dos CMS há centenas de possibilidades e de variantes, já seja por suas funcionalidades, casos de uso ou pelas tecnologias que se utilizam para criar as infra-estruturas para a publicação e visualização de conteúdos.

Uma primeira classificação de CMS se poderia dar entre sistemas proprietários e não proprietários. Digamos que um sistema proprietário é o primeiro exemplo que podemos encontrar de CMS, visto que são ferramentas criadas à medida para atualizar uma página web. Qualquer página que se crie e inclua um sistema para atualizá-la através de formulários, ou qualquer interface que facilite a publicação, é um sistema CMS. Nos primórdios da web, não existiam sistemas CMS, comerciais ou gratuitos, para gerenciar os conteúdos dos sites, por isso tinha-se que programar um sistema para poder atualizá-la rapidamente, próprio para essa web. Por exemplo, CriarWeb.com tem um CMS proprietário, desenvolvidos pelos criadores do site. Por outro lado, temos os CMS não proprietários (busquei alguma palavra para me referir a eles, porém sinto dizer que não a encontro. Agradeceria se alguém souber dizer "não proprietário" em uma única palavra e o colocasse como comentário deste artigo.), são sistemas que se desenvolveram através de empresas ou instituições e que se disponibilizam para que sejam utilizados para a criação de qualquer tipo de página web. Estes CMS não proprietários são, em muitos dos casos, completamente configuráveis, ou seja, que servem para produzir qualquer tipo de web com qualquer classificação de seções e conteúdos.



Outra maneira de classificar os CMS seria em função da utilização dos mesmos, já seja para criar uma web empresarial, uma publicação como revista ou jornal, um blog, um sistema e-learning, um Wiki, uma loja, fórum...

Exemplos de CMS





Já que estamos tratando um tema importante, que certamente interessará a muitos leitores, iremos publicando novos artigos em criarweb.com concernentes a sistemas CMS, pontuando e comentando alguns sistemas que tivermos a ocasião de provar. Porém, enquanto isso, podemos dar alguns exemplos de CMS populares que existem no mercado.

Vignette: http://www.vignette.com
É um sistema CMS comercial, que cá pra nós, deve ser bastante caro. É importante comentá-lo por ser o primeiro sistema CMS comercial que apareceu no mercado.

Drupal: http://drupal.org/
Um dos CMS mais populares, neste caso gratuito e open source. Criado em PHP e com possibilidade de utilizar várias bancos de dados distintos, por padrão MySQL.

Mambo: http://www.mamboserver.com/
Um sistema CMS livre e gratuito, criado em PHP. Pode-se ler o artigo sobre Mambo, sistema de administração de conteúdos publicado em CriarWeb.com.

Joomla!: http://www.joomla.org/
É um CMS de código livre, também criado em PHP. Surge como uma melhora ou ampliação de Mambo

Wordpress: http://wordpress.org/
O CMS para a criação de blogs por excelência. O mais utilizado e valorizado, também criado em PHP e gratuito.

OsCommerce: http://www.oscommerce.com/
O sistema gerenciador de conteúdos de código livre, para a criação de uma loja mais conhecido e utilizado.