terça-feira, 29 de abril de 2014

Armazenamento NAS



A sigla que dá nome ao produto já exemplifica bem a sua função. NAS (Network Attached Storage) ou Armazenamento conectado à rede, em tradução livre, é um servidor dedicado ao armazenamento de arquivos dentro de uma rede. O aparelho possui, logicamente, entrada para cabo de internet e os arquivos podem ser acessados de qualquer lugar com o endereço IP associado ao NAS.
Geralmente contando com vários discos rígidos funcionando em alguma variação de RAID (dependendo do foco em desempenho ou segurança), um hardware simples e um sistema operacional baseado em Linux ou UNIX, o NAS fica conectado à rede como uma unidade independente.

É importante lembrar que é possível montar um NAS sem ter que comprar um equipamento pronto, solução adotada por muitos usuários e empresas que precisam de um sem ter que fazer grandes investimentos. Existem distribuições Linux ou BSD que permitem transformar um PC comum em um NAS de forma prática. Um bom exemplo é o FreeNAS (baseado no FreeBSD), que pode ser instalado de forma simples, ocupando apenas 32 MB, e é inteiramente administrado através de uma interface de gerenciamento via web, sem precisar de monitor. Ele suporta o uso de RAID, compartilhamentos via CIFS (Samba), FTP, NFS e SFTP, além de oferecer um grande volume de recursos de gerenciamento.

Os modos RAID disponiveis são:

RAID 0 (Striping): No RAID 0 todos os HDs passam a ser acessados como se fossem um único drive. Ao serem gravados, os arquivos são fragmentados nos vários discos, permitindo que os fragmentos possam ser lidos e gravados simultaneamente, com cada HD realizando parte do trabalho. Isso permite melhorar brutalmente a taxa de leitura e de gravação e continuar usando 100% do espaço disponível nos HDs. O problema é que no RAID 0 não existe redundância. Os HDs armazenam fragmentos de arquivos, e não arquivos completos. Sem um dos HDs, a controladora não tem como reconstruir os arquivos e tudo é perdido. Isso faz com que o modo RAID 0 seja raramente usado em servidores.

RAID 1 (Mirroring): No RAID 1 são usados dois HDs (ou qualquer outro
número par). O primeiro HD armazena dados e o segundo armazena um cópia exata do primeiro, atualizada em tempo real. Se o primeiro HD falha, a controladora automaticamente chaveia para o segundo HD, permitindo que o sistema continue funcionando. Em servidores é comum o uso de HDs com suporte a hot-swap, o que permite que o HD defeituoso seja substituído a quente, com o servidor ligado. A desvantagem em usar RAID 0 é que metade do espaço de armazenamento é sacrificado.

RAID 10 (Mirror/Strip): Este modo combina os modos 0 e 1 e pode ser usado com a partir de 4 HDs (ou outro número par). Metade dos HDs são usados em modo striping (RAID 0), enquanto a segunda metade armazena uma cópia dos dados dos primeiros, oferecendo redundância.

RAID 5: Este é o modo mais utilizado em servidores com um grande número de HDs. O RAID 5 usa um sistema de paridade para manter a integridade dos dados. Os arquivos são divididos em fragmentos e, para cada grupo de fragmentos, é gerado um fragmento adicional, contendo códigos de paridade. Os códigos de correção são espalhados entre os discos. Dessa forma, é possível gravar dados simultaneamente em todos os HDs, melhorando o desempenho.
O RAID 5 pode ser usado com a partir de 3 discos. Independentemente da quantidade de discos usados, sempre temos sacrificado o espaço equivalente a um deles. Em um NAS com 4 HDs de 1 TB, por exemplo, você ficaria com 3 TB de espaço disponível, em um servidor com 10 HDs de 1 TB, você ficaria com 9 TB disponíveis e assim por diante. Os dados continuam seguros caso qualquer um dos HDs usados falhe, mas se um segundo HD falhar antes que o primeiro seja substituído (ou antes que a controladora tenha tempo de regravar os dados), todos os dados são perdidos. Você pode pensar no RAID 5 como um RAID 0 com uma camada de redundância.

RAID 6: O RAID 6 dobra o número de bits de paridade, eliminando o ponto fraco do RAID 5, que é a perda de todos os dados caso um segundo HD falhe. No RAID 6, a integridade dos dados é mantida caso dois HDs falhem simultaneamente, o que reduz brutalmente as possibilidades matemáticas de perda de dados.
A percentagem de espaço sacrificado decai conforme são acrescentados mais discos, de forma que o uso do RAID 6 vai tornado-se progressivamente mais atrativo. No caso de um grande servidor, com 20 HDs, por exemplo, seria sacrificado o espaço equivalente a apenas dois discos, ou seja, apenas 10% do espaço total. O maior problema é que o RAID 6 exige o uso de algoritmos muito mais complexos por parte da controladora, de forma que ele não é suportado por todos os dispositivos.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

vTiger CRM



CRM destacam-se como ferramentas chave para a organização que deseja oferecer o melhor serviço e assim ser capaz de fazer diferença na disputa entre as empresas para um melhor destaque no mercado. Em uma visão mais ampla, um sistema CRM pode ser definido como um conjunto de ações práticas baseadas no marketing de relacionamento com os clientes, um processo de gestão da mudança, suportado numa base tecnológica que tem como finalidade atender, reconhecer e cuidar do cliente em tempo real. Desta forma geral, estes sistemas fornecem apoio às atividades de marketing, serviços orientados a clientes, serviços de especialização e suporte, tele-marketing, automação de vendas, call center, etc.

O vTiger é uma ferramenta open source que vem crescendo cada vez mais no Brasil, ela roda sobre um servidor apache e toda sua interface é acessada via web. É uma ferramenta baseada em módulos, o que faz com que cada área seja criada separadamente.

Principais Funcionalidades


Automação da força de vendas:
  • Gestão de Lead/Prospects
  • Gestão de Contas & Contatos
  • Gestão de oportunidades
  • Cotação de vendas

Gestão de Estoque:
  • Catálogo de Produtos
  • Catálogo de Serviços
  • Lista de Preços
  • Gestão de Fornecedores
  • Pedidos de Compras
  • Pedidos de Vendas
  • Faturas

Relatórios & Gráficos:

  • Métricas chaves
  • Relatórios customizáveis
  • Mais de 20 relatórios pré-configurados
  • Pasta de relatórios

Suporte & Serviços ao Cliente
  • Tickets
  • Base de conhecimento
  • Auto atendimento ao Cliente
  • Base de conhecimento online
     
Gestão de Atividades
  • Compromissos, reuniões & chamadas
  • Eventos recorrentes
  • Compartilhamento de calendários
  • Histórico de atividades
  • Notificações por e-mail
  • Notas
 Customização do Produto
  • Campos customizáveis
  • Lista de Visualização
  • Módulos Drag & Drop
  • Customização de moeda
  • Customização numeração de registros
  • Sistema de workflow e escaner de mensagens

Integração e Produtividade
  • Cliente de e-mail
  • Integração com MS Outlook
  • Alimentador RSS
  • Portal do Cliente
  • Integração com MS Office
  • Extensão para Thunderbird

Gestão da Segurança do Sistema
  • Gestão de usuários
  • Perfis e funções
  • Grupos
  • Auditoria de acessos
  • Controle Nível de Acesso ao Sistema


Assim que eu estiver com um tempo livre colocarei um tutorial de instalação do vtiger, explicando a funcionalidade de cada modulo e como efetuar alterações para a necessidade de cada empresa.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

3 motivos para utilizar serviços de backup online

Não precisa plugar nem desplugar

Se você quer backups atualizados diariamente isso faz toda a diferença! Na primeira semana você até poderá conectar seu HD externo e realizar o backup todo dia, mas, em pouco tempo, você não terá mais paciência pra isso. E backup desatualizado, não resolve.
Com o backup online, uma vez configurado, sua ferramenta irá enviar automaticamente a cópia de seus arquivos para um servidor remoto, mesmo que você não se lembre.

É quase impossível perder um backup online

Muita gente acha que depois de fazer o backup para um HD externo, que os dados estão super seguros. Porém, existem alguns riscos que devem ser levados em consideração:
  • Em caso de um incêndio, por exemplo, tanto seu computador quanto o HD externo estarão “fritos”;
  • Alguns carregam consigo o HD na mochila, junto com o notebook, e quando são roubados ficam sem nada, uma vez que os arquivos originais e as cópias foram levadas;
  • Se o HD fica em um lugar pouco seguro e é roubado, você dá “de bandeja” seus arquivos mais importantes para quem o levar.
Já as empresas online, replicam seus dados em vários servidores, normalmente em outros continentes. Mesmo que ocorra um incêndio em um datacenter, ou que um continente seja engolido por um tsunami, você ainda assim terá seus dados protegidos.

O preço vale a pena

Existem vários serviços de backup online. Não vou comparar preços aqui, mas vou falar apenas do serviço que mais uso, que é o Amazon Glacier. O preço por mês, por giga, é de U$0,01. Com isso, temos:
  • 100 gigas online custam 1 dólar por mês, 12 dólares por ano;
  • 500 gigas online custam 5 dólares por mês, 60 dólares por ano.
Se comparar ao preço de um HD externo de 1 Tera, que é cerca de R$260,00, temos um preço competitivo para o serviço online, uma vez que nunca estraga e é muito mais seguro.


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Principais Modelos de Governança de TI

 
CobiT ("Control Objectives for Information and related Technology") é um guia para a Gestão de TI, recomendado pelo ISACF ("Information Systems Audit and Control Foundation"). O CobiT inclui recursos tais como: um sumário executivo, um "framework", controle de objetivos, mapas de auditoria, um conjunto de ferramentas de implementação e um guia com técnicas de gerenciamento. As práticas de gestão do CobiT são recomendadas pelos especialistas em Gestão de TI. Elas ajudam a otimizar os investimentos de TI e fornecem métricas para avaliação dos resultados. O CobiT independe das plataformas de TI adotadas nas empresas. É direcionado ao negócio, ou seja, fornece informações detalhadas para gerenciar processos baseados em objetivos de negócios.

O ITIL® ("Information Technology Infrastructure Library - Biblioteca de Infraestrutura de Tecnologia da Informação") é o conjunto das melhores práticas para a Gestão de Processos de TI, associadas, principalmente, ao gerenciamento e operação de infraestrutura tecnológica. É uma biblioteca de boas práticas, desenvolvida para promover a gestão com foco no cliente e na qualidade dos serviços de Tecnologia da Informação (TI). O ITIL endereça estruturas de processos para a gestão de uma organização de TI. Apresenta um conjunto compreensivo de processos e procedimentos gerenciais, organizados em disciplinas. Com o auxílio destes processos e procedimentos, uma organização pode fazer sua gestão tática e operacional, e alcançar o alinhamento estratégico com os negócios. O ITIL identifica o relacionamento das diversas atividades necessárias para entrega ("Service Delivery") e suporte ("Service Support") dos serviços de TI. Atualmente, o modelo ITIL é regulado pelo ITSMF ("IT Service Management Forum"), uma organização internacional dedicada a disseminar as melhores práticas em gerenciamento de serviços de TI. 

PMBOK é o somatório de conhecimentos relativos à Gerência de Projetos. Este conjunto completo de conhecimentos em Gerência de Projetos inclui práticas tradicionais que são amplamente utilizadas. As práticas estão organizadas em nove áreas de conhecimento e de gestão. São elas: Integração, Escopo, Custos, Tempo, Qualidade, Recursos Humanos, Comunicações, Riscos, Aquisições.
Potenciais benefícios / resultados para nossos clientes:
  • Adoção de práticas consolidadas de mercado, mas selecionadas de acordo com os componentes de modelos de referência que, realmente, se aplicam às particularidades do negócio e que geram valor;
  • Processos otimizados de TI, com foco em efetivos resultados e baseados em boas práticas, motivam a melhoria do desempenho da área e, consequentemente, produzem resultados para o negócio;
  • Aumento de produtividade do time de TI;
  • Redução de custos operacionais da área;
  • Padronização e simplificação;
  • Melhoria dos controles / visibilidade / gestão;
  • "Compliance" - atendimento aos níveis de serviços, às regulamentações, políticas e exigências de auditorias e órgãos reguladores;
  • TI passa a atuar como agente de mudanças;
  • Maior percepção de valor pelos clientes da área de TI.